Textos publicados

  • O PMDB e a governabilidade – II Seminário Nacional de Ciência Política da UFRGS
    Este trabalho procura demonstrar a importância do PMDB para a manutenção da governabilidade na democracia brasileira como um partido que visa a apenas participar do governo federal, seja ele qual for, sem pretensões de ocupar a presidência da República. O texto faz uma breve análise sobre o sistema de governo vigente, o presidencialismo multipartidário, considerando a literatura especializada e demonstra algumas diferenças entre dois períodos democráticos do país, o primeiro regido pela Constituição de 1946 e o atual, definido pela Carta de 1988, comparando os dois maiores partidos de centro de suas épocas, respectivamente o PSD e o PMDB.

  • O viés da imprensa paulistana nas eleições municipais de 2008: um novo método de mensuração – Comunicação&Política, Volume 27, no 2, Maio-Agosto 2009
    O viés no jornalismo político pode ser medido de diversas maneiras, sempre com alguma dose de subjetividade. Este trabalho apresenta uma nova metodologia para mensurar o espaço dado a cada candidato na cobertura do processo eleitoral por jornais impressos partindo do método criado pelo Doxa – Laboratório de Pesquisa em Comunicação e Opinião Pública do Iuperj utilizando, além da valência das notícias, o espaço dedicado a elas multiplicado pelo valor da publicidade na página. Dessa forma, minimiza-se a influência da subjetividade utilizando o critério dos próprios jornais para valorar cada notícia. O caso estudado é a cobertura do segundo turno das eleições paulistanas pelos jornais Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo.

  • União das esquerdas, divisão da direita – Revista Autor, agosto de 2008
    Sobre a eleição para a prefeitura de São Paulo em 2008.

  • Engajamento e objetividade no jornalismo político do Brasil e da França – Dissertação de Mestrado (2006)
    Esta dissertação faz um estudo do jornalismo político no Brasil e na França, apontando as principais diferenças entre os dois modelos, o primeiro pretensamente objetivo e imparcial e o segundo politicamente engajado. Consideramos a diferença na formação da imprensa em ambos os países e resgatamos a origem do conceito de objetividade, importado dos Estados Unidos. A objetividade e a imparcialidade são tidas como valores fundamentais para o jornalismo no continente americano, sendo usadas como referência para a análise qualitativa do jornalismo. Apresentamos aqui um outro paradigma para esta análise, um olhar sobre os enquadramentos. Finalmente, fazemos um estudo comparativo da imprensa nos dois países e, em seguida, algumas observações críticas sobre o contraste entre objetividade e engajamento nesse contexto para o jornalismo em geral.

  • O jornalismo político longe da imparcialidade: a cobertura das eleições de 2002 na região Sudeste, X SIPEC (2004)
    A partir da década de 50, os jornais brasileiros foram abandonando o modelo francês, que haviam escolhido como base para seu jornalismo, e se aproximando do modelo estadunidense. A ditadura militar (1964-1985) funcionou como um catalisador para este processo e as mídias brasileiras deixaram de expressar sua opinião política com clareza e passaram a adotar uma postura “imparcial”, salvo alguns que não escondem sua postura em relação à política e aos candidatos em época de eleição. Porém, essa imparcialidade reclamada está apenas na forma. Quando se faz uma análise do conteúdo desses veículos, verificam-se os interesses e objetivos de cada um desses jornais. Este trabalho propõe uma análise da cobertura das eleições presidenciais de 2002 pelos jornais da região Sudeste do país buscando descobrir o que está por trás do discurso supostamente imparcial e objetivo dos jornais, os motivos que os levaram a prestigiar um ou outro candidato e a forma de disfarce desse apoio.