quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Coerência no voto

Marina diz que, se eleita, terá uma nova forma de fazer política, chamando especialistas de todos os partidos nas devidas áreas para ter o melhor dos mundos. Isso não é somente uma utopia, mas é de uma ingenuidade infantil. Política não é como administrar uma empresa, é necessário fazer acordos.

Dois presidentes tentaram governar sem alianças: Jânio Quadros e Fernando Collor de Mello. Não preciso dizer aqui o que aconteceu com eles. Tanto que o próprio Beto Albuquerque, seu candidato a vice, falou que ninguém governa sem o PMDB. O problema é que o PMDB tem várias vertentes: estamos falando do Simon ou do Sarney? Dos dois, evidentemente.


Então, se você vai votar na Marina, faça-lhe um favor: vote nos candidatos do PSB para deputado federal e senador. Se você quer acabar com a politicagem e com o toma-lá-dá-cá, seja coerente no seu voto.


2 comentários:

  1. Marina não é PSB. PSB não é Marina. Isso foi só um acaso do destino. Votar nos candidatos do PSB não ajudará em nada.

    Marina eleita seria uma incógnita, possivelmente perigosa. Mas ela não se elege.

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    1. A verdade é que, se eleita, deve governar com o PSDB, que vai lhe oferecer governabilidade. Suas ideias estão mais alinhadas com os tucanos do que com o partido de Arraes. Mas votar no PSB ajuda, na medida em que ela se comprometeu (?) a permanecer no partido e o partido a ajudará na câmara. Por outro lado, se ela não for eleita e seus eleitores votarem no PSB, facilitarão a vida de Dilma, visto que o partido deve voltar a compor a base do governo por afinidade ideológica. A ver.

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