quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Exposição eleitoreira?

Hoje o Democratas e o PSDB entram com uma ação contra Lula e Dilma Roussef devido à "exposição diuturna e ostensiva do nome da pré-candidata" com "viés nitidamente eleitoreiro". Isso expressa apenas o óbvio, assim como em seu primeiro mandato, o presidente nunca deixou de estar em campanha.

A prática é comum e até certo ponto inevitável. Basta lembrarmos da exposição que fazia Itamar Franco de seu Ministro da Fazenda e potencial candidato à Presidência da República Fernando Henrique Cardoso que, inclusive, gostava de fazer pronunciamentos em rede nacional de televisão e rádio.


Pouco tempo depois seu nome sairia como candidato da coligação PSDB-PFL.

3 comentários:

  1. Parece-me que ser político é estar em campanha eternamente. E ser político latino-americano é ser falastrão. Minha memória é curta, mas Brizola, FHC e Lula careciam de ouvir a frase que devia ser cunhada em platina: POR QUE NÃO TE CALAS? Com alguma reserva para Brizola, por quem eu tinha admiração, e fazia um debate como poucos. Minha professora de oratória confirmou minha opinião leiga. FHC sempre demonstrou um pedantismo ímpar. E é neoliberal, o que é imperdoável, além de ter rifado a preço de banana as estatais. Os DEM (que me parece mais diminutivo de demoníacos, porque vá me convencer de que são democratas...) e PSDB estão é com raiva porque não têm a máquina nas mãos para fazer o que Lula faz e não têm nem nunca tiveram a popularidade dele. Quem nunca usou a máquina que atire a primeira pedra.

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  2. Eu votei no Lula em todas as oportunidades que tive até 2002. A partir do mensalão, mudei de idéia. Votei no não-Lula em 2006, ali representado pelo Alckmin.

    Sobre o evento atual, não nos esqueçamos que o PT tinha uma prova incontestável em 1994. Ou será que ninguém lembra do caso da parabólica onde o Ricupero (que parece o chefe do Homer Simpson e sem saber que estava no ar) disse com todas as letras que estava fazendo exatamente isso?

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  3. Realmente essa fórmula é sempre usada, quem está no poder quer deixar o sucessor.

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