A construção da linha 4 do metrô é só um pretexto, assim como o estacionamento subterrâneo na orla e a construção das 40 UPAs. As medidas adotadas por Eduardo Paes, em sua grande maioria, envolvem obras e construções. Até o choque de ordem, por algum motivo, tem a participação da Secretaria Municipal de Obras.
Embora o metrô seja de responsabilidade do governo do estado, governador e prefeito são do mesmo partido e administram juntos. Nada se perguntou sobre a viabilidade do projeto à vencedora do consórcio – o trecho original partia de Botafogo –, mas ja há um projeto de lei para permitir a construção nos terrenos remanescentes do metrô, algo que hoje é proibido.
Isso sem falar nas casas que foram demolidas no Leblon com o aval da prefeitura. Para quem não se lembra, quando candidato, Eduardo Paes disse ser necessário fazer um estudo de impacto da vizinhança antes da demolição de prédios tutelados pelas Apacs. A Associação de Moradores do Leblon reclama justamente que o bairro não tem infraestrutura para suportar mais prédios.
Agora essa história de estacionamento subterrâneo em Ipanema. Para início de conversa, a obra vai instaurar o caos no bairro, algo que já é familiar desde os tempos do Rio Cidade – que nos brindou com um obelisco ridículo emergindo do meio da rua. O custo da obra deve ser altíssimo e o benefício certamente será das empreiteras. Mais um espaço público será privatizado e o preço do estacionamento vai disparar.
Por um lado vemos que Paes é um homem de palavra: não descumprirá seus compromissos firmados com os financiadores de sua campanha. Por outro...
Que SUBSTÂNCIA é essa!!!
Há 5 semanas
Nenhum comentário:
Postar um comentário