Semana passada, o governador do Rio de Janeiro anunciou que fecharia a ortopedia das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de todo o Estado. As UPAs foram a principal obra de Cabral e também a principal promessa de campanha do prefeito Eduardo Paes, que se comprometeu a construir quarenta delas.
A questão foi posta ainda nos debates entre os candidatos a prefeito: de que adianta construir se não é possível contratar? O problema é que com os salários medíocres pagos aos médicos, eles se recusam a trabalhar para o Estado. Das 80 vagas abertas pelo governo, apenas 22 foram preenchidas. Podemos imaginar a qualidade e a satisfação dos médicos que trabalham por tão pouco, certo? Mas com tanto dinheiro que recebeu das empreiteiras, o prefeito é bem capaz de cumprir a promessa.
Então, é melhor que seus eleitores tomem cuidado para não cair do cavalo. Podem faltar médicos para cuidar dos traumas.
Que SUBSTÂNCIA é essa!!!
Há 5 semanas
Ahhh!!! mas, ai, ele vai para um dos Hospitais da rede estadual ou federal, eles andam juntos, de mãos dadas.
ResponderExcluirSe isso fosse verdade ai sim ele veria o que é ser do Povo.
É simplesmente lamentável, Flávio. E a culpa... bom, a clupa é todinha nossa.
ResponderExcluirQuero parabeniza-lo, pela tua coragem, por tocar num assunto que não existe para nenhum blogueiro. A saúde pública só é mencionada quando aparece a divulgação de algum escândalo. Ninguem divulga os acordos,conchavos, ilegalidade,irregularidades praticadas e cuja a finalidade é o desvio de verba.
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