quarta-feira, 23 de agosto de 2017

O Congresso pode enterrar de vez a democracia

Mais uma vez o Parlamentarismo surge nas discussões da reforma política, agora sobo  nome de "semipresidencialismo". E quem está defendendo essa nova modalidade de sistema político? O Gilmar, aquele mesmo que processa quem lhe critica. Assim, melhor deixar o texto sem seu sobrenome.

O golpe foi dado para afastar o povo do poder, e segue ampliando a esfera de atuação do Congresso. Congresso esse que tem no objetivo desta reforma garantir a reeleição de cada um de seus membros. Daí a ideia de fazer o distritão e enfraquecer os partidos políticos de modo que não surjam novas lideranças no momento mais desacreditado da política brasileira.

E o que é a falta de democracia se não uma ditadura? Nem toda ditadura precisa ser sanguinária, basta que não haja acesso do povo às decisões da primeira esfera do poder. E quando se cria alguma ilusão de democracia, como com eleições, nem todos entedem o sistema político em que estão inseridos e talvez a maioria pense até que tem algum poder de decisão. Some-se a isso uma imprensa aliada ao grande capital (afinal eles precisam de dinheiro de seus anunciantes para sobreviver) e não teremos acesso a mais nada.

O futuro que nos espera: um presidente decorativo e um primeiro-ministro escolhido por um Congresso eleito por um sistema feito para perpetuar os atuais deputados no poder. E a classe média batendo palmas porque o PT não está mais no poder.