terça-feira, 26 de maio de 2009

Depois da Coréia do Norte, o Irã?

Eixo do malFoi George W. Bush que começou com essa história de "Eixo do Mal", um pool de países que estariam desenvolvendo armas nucleares em prol do terrorismo composto pela Coréia do Norte, Irã e Iraque. Uma tremenda baboseira, pois os três não possuem esse nível de relação. "Pacificado" o Iraque (nos moldes estadunidenses), que na verdade não tinha capacidade para grandes ameaças, os olhares voltaram-se para Irã e Coréia do Norte. Há alguns anos, o país do Sudeste asiático vem se desenvolvendo nas duas frentes necessárias para se obter uma arma nuclear efetiva: a capacitação balística, ou seja, a construção de mísseis de longo alcance, disfarçada sob a máscara do lançamento de um satélite, e a capacidade de fabricação de uma bomba nuclear.

Desde 2006, o país possui capacidade para ambos. Em 1998 já possuía um míssil balístico intercontinental. A capacidade de destruição da bomba norte-coreana ainda é pequena se comparável ao que existe nos dias de hoje, próxima a das que destruíram Hiroshima e Nagazaki.

A Coréia do Norte não foi atacada antes porque contava com o apoio da China, que, dessa vez, condenou os testes nucleares. Mas agora é tarde. Não há mais sanções a serem impostas e não há segurança em se atacar uma potência nuclear que, com certeza, teria sua vizinha do sul e o Japão como alvos primários.

Olhemos então para o Irã: fontes israelenses dizem que em dois anos o país terá capacidade de fabricar bombas atômicas. O que a comunidade internacional vai fazer até lá? Provavelmente sentar e assistir passivamente até que os primeiros testes comecem no deserto ou no Golfo Pérsico.

6 comentários:

  1. Essa coisa de "eixo do mal", já demonstra bem a cabeça ultrapassada de George W. Bush.
    É o tipo de jargão bolorento que não se usava desde a 2a guerra mundial. Isso não faz sentindo porque na verdade, o "mal" são sempre os outros. Mesmo o "malvado", acha que tem bons motivos para o que faz. Sempre o outro é que mereceu... A verdade é que o mal está dentro de cada um de nós, e a maior luta que travamos, é contra nós mesmos.
    Quanto ao domínio da tecnologia nuclear, trata-se de algo irreversível e só mostra que não é pela força, que devemos resolver nossas diferenças, até porque, cada ação, gera uma reação, e o uso de tal tecnologia para fins bélicos só gera a aniquilação de ambos os lados. Abraços !

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  2. Ou a "aniquilação mútua", como preferir... abçs !!

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  3. Conversa de surdos. Por que você não luta? Quer dizer, não faz da luta a sua profissão? Você de verdade se encontra no doutorado? Olha eu nem te conheço, a não ser por suas fracas idéias, mas acho que se trata de uma figura vaidosa, muita vaidosa. Eu só não sei como você foi parar no site do Olavo, este sim um gigante, mas você, um anãozinho. E fique sabendo que não fica nada bem um anão imitar um gigante, é ridículo. Se um dia resolver encarar os ringues de vale-tudo me avisa pois acho que vou gostar.

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  4. Caro anônimo, não vou transformar este blog num bate-boca, mas aproveitar o espaço da internet para emitir opinião não é ser uma figura vaidosa. Em segundo lugar, certamente emitir opinião não é imitar nenhum escritor, muito menos Olavo de Carvalho, de quem discordo diametralmente. Se você não gosta do meu blog, é livre para não visitá-lo.

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  5. Sabe o que é necessário para se acabar com esta lenga-lenga: DIÁLOGO!

    Quem sabe daí não surja um verdadeiro tratado de não proliferação de armas nucleares.

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  6. Vc deve fazer coro com a elite,dos jardins, do circuito Copacabana/Leblon que ficou irritada ou incomodada com a vinda do presidente do Irã,fazendo atos/chiliques pelas esquinas das duas cidades.Deixe o Irã desenvolver sua tecnologia, assim como nós temos odireitodedesenvolvermos a nossa o alcool, o bio diesel ....Pare de fazer coro com o depto.deestado norte americano

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