Dilma mandou o BNDES se retirar do negócio do Pão de Açúcar com o Carrefour. Não dá para entender nem por que o banco estava metido nisso, para começar, a não ser pelo fato de Abílio Diniz ter apoiado o PT nas últimas três eleições.
Não sou a favor do liberalismo, acho que o Estado deve, sim, intervir na economia. Já está mais do que provado pela década de 1990 que o mercado não se regula sozinho e que precisa de mais do que agências e legislação estrita.
Grandes conglomerados estão se unificando, vide a compra da Brasil Telecom pela Oi, as compras dos bancos Unibanco e Real respectivamente por Itaú e Santander, a compra dos postos Ipiranga pela Petrobras e a própria aquisição do grupo Sendas pela empresa de Abílio Diniz. Isso sem falar na gigantesca Ambev, que levou esse movimento a um nível internacional engolindo a belga Interbrew e a tradicional estadunidense Anheuser-Busch, dona da Budweiser, a mais "americana" das cervejas.
Com isso, cai um princípio básico da economia capitalista que é o da concorrência. E o Cade, Conselho Administrativo de Defesa Econômica, parece não estar conseguindo (ou tentando) proteger o consumidor da monopolização da economia. E, por consequência, a qualidade destes serviços não tardará em cair.
Musical para dar o Tom
Há 5 dias
Olá Flávio!
ResponderExcluirPode parecer um pouco ingênuo, mas a economia pode ser resumida em uma única palavra: BUROCRACIA. Os homens adoram essas coisas, e é sempre nisso que vai dar, enquanto os chamados de cidadãos comuns não decidem e nem ficam sabendo de nada, os detentores do capital mantem-se aumentando seus desenfreados lucros.
Um breve comentário ao capitalismo.
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Anselmo