Mas será que se fosse diferente, se ela fosse comportada, ela seria a mesma pessoa? Será que Eric Clapton seria o guitarrista que é sem o vício na heroína e álcool? O que teríamos perdido se não fossem as experiências com LSD dos Beatles? E se Kurt Cobain não fosse tão depressivo, teria feito as músicas que fez?
Um artista vem como um pacote completo. E o mesmo ímpeto que o leva a compor músicas geniais leva-o a destruir sua própria vida. A nós, cabe o papel de expectadores e apenas torcer para que eles consigam viver o suficiente para saciar nossa demanda artística.
Que o diga o replicante Roy (Hutger Hauer) em Blade Runner, quando é consolado por Tyrrel, seu criador, quando diz que a luz que brilha muito durava pouco...
ResponderExcluirnão lembro o diálogo na íntegra, mas acho que foi mais ou menos isso.
ah; sobre o incesto, em algumas sociedades, sua proibição não atingia a família real, a consangüinidade era importante para não "contaminar" o sangue real por algum laço exogâmigo. ex: antigo Egito.
Sei não. Pelo que sei, Chico Buarque curte Futebol, Mulé e Folia. No máximo cigarrinhos, alcool e remédio pra dormir. Tudo na dose certa.
ResponderExcluirNão acredito que uma pessao precise se intorpecer para chegar ao ápice. Claro que ajuda, mas é mais apelativo.
Por isso respeito o Chico.
Abracos.
Extraordinário texto.
ResponderExcluirSempre pensei dessa forma mas nunca vi ninguém expressar tão bem tais idéias.
Parábéns Flávio !
Abraços !!
Acho ruim só que morram.
ResponderExcluirO processo criativo é completamente anulado em muitas pessoas por pura caretice, seja lá de onde ela venha.
Eu tenho uma teoria: aos 18 anos, além do serviço militar, todo jovem deveria fumar um baseado (para as meninas eu livro a farda).
E não me venham com papo que a maconha é um degrau para outras drogas. isso é lenda.
Flávio,
ResponderExcluirmuito bem colocado.
André,
então não respeite menos o Chico ao descobrir que, na verdade, ele sempre teve um problema sério com o álcool.
Independentemente disso, é um dos maiores artistas que o Brasil tem, em todos os tempos.
Abraço,
Rafael