A demissão dos cargos comissionados da Infraero foi um mais um ato de moralização do que economia na folha de pagamento. Mas a moralização foi feita, basicamente, excluindo cargos do PMDB, maior partido do Brasil e componente da base aliada do Presidente que deve indicar o candidato à vice-presidência no ano que vem.
Barganha política existe e sem ela, ninguém governa. Apesar de vivermos num sistema presidencialista, o chefe de governo não consegue impor sua política sem negociar com o congresso, sejam cargos, sejam políticas específicas para grupos de parlamentares.
Mas o que o PMDB está fazendo ultrapassa a fronteira do bom senso. Segundo a Agência Estado, o partido alterou os textos de duas medidas provisórias que dizem respeito à negociação das dívidas para um índice menor (TJLP) do que o previsto no texto inicial (Selic), contrariando o que havia sido negociado anteriormente, com o único propósito de prejudicar o Executivo.
Sobra para Lula o dever impopular de vetar uma medida que poderia ajudar mais ainda empresários endividados, mas que certamente prejudicaria os cofres públicos.
Duas perguntinhas
Há uma semana
se contar ninguém acredita, alterar um projeto como retaliação à perda de um cargo comissionado (política passa longe)!!!!
ResponderExcluiré, como diria o césar benjamin estamos mesmo num vôo cego, o congresso cuida de suas mordomias, o executivo faz carinho no mercado financeiro e ninguém cuida do brasil, deus que nos ajude.
Viva o lobby! É assim que o dinheiro de campanhas políticas retornam aos bolsos dos investidores.
ResponderExcluir