sexta-feira, 8 de agosto de 2014

O voto no mal menor

Não há boas opções para a Presidência da República ou para o Governo do Rio de Janeiro. É simples assim. As escolhas deverão ser baseadas no menor prejuízo, com vistas a 2018, torcendo para novos atores surgirem no cenário político nacional.

Dilma Roussef conseguiu decepcionar até adversários com sua incapacidade administrativa e aparelhou o Estado em todos os níveis. Mas o PT lançou um excelente programa de distribuição de renda e manteve o patrimônio nacional, freando as privatizações. Reconstruiu a Petrobras e agora está ajudando a colocar a empresa em maus lençóis. Isso sem falar no mensalão.

Pesam contra Aécio Neves acusações de manipular a imprensa de Minas Gerais, acusações atribuídas a sua ex-mulher, Andréa Falcão e por ela desmentidas, problemas com aeroportos, o fato de o PSDB ter vendido parte do patrimônio nacional e ainda deixar o Brasil com uma dívida de US$30 bilhões para o governo Lula pagar, acusações de desvio de verbas na privatização, entre outras.

Eduardo Campos, o azarão, vem sendo chamado de representante do neocoronelismo e tem Marina Silva como vice, por mais incoerente que isso seja, que é também uma defensora da privatização, embora ninguém se dê conta disso.

Para o Rio de Janeiro, fico com a imagem que Tico Santa Cruz, que colocava os candidatos como Freddy Krueger, Darth Vader, Jason e o Curinga: fica difícil até escolher o mal menor. Sobre todos pesam acusações graves, capazes de anular a eleição caso haja alguma condenação. Honestamente não sei nem por qual começar, deixo a cargo dos leitores buscar acusações sobre Crivella, Garotinho, Lindbergh e Pezão.



Enfim, o eleitor vai precisar pesar bem seus valores para escolher seus candidatos. E se lembrar de que o voto nulo não anula uma eleição, mas delega sua escolha para os demais.

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