terça-feira, 7 de outubro de 2008

Cartel

Outro dia, fazendo compras no Supermercado Mundial de Copacabana, vi-me na cena de um crime. Um tipo de crime cometido com freqüência, mas raramente percebido como tal. Acostumado a pesquisar preços de produtos para comprar o que oferece a melhor relação custo-benefício, procurei os preços do óleo de soja. Eram os seguintes:
  • Perdigão: R$ 2,97
  • Liza: R$ 2,98
  • Soya: R$ 2,98
  • Sadia: R$ 2,98

Não é uma grande coincidência que todos tenham o mesmo preço. Isso caracteriza prática de cartel, um crime contra a relação do consumo. Liguei para o Procon-RJ para fazer a denúncia pelo telefone 151. A atendente parecia não entender direito do que eu estava falando, mas me passou um número que, por sua vez, não estava funcionando. Também não encontrei um canal de denúncia pela internet. A quem devemos recorrer nessa hora, afinal?

4 comentários:

  1. Cara, óleo tem preço tabelado? Te pergunto porque não sei mesmo. Porque me ocorreu que poderia ter sido uma estratégia de posicionamento de preços do supermercado Mundial, que resolveu subir os mais baratos e sufocar o consumidor.

    Abraços.

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  2. Quem te viu quem te vê. Esse é realmente um post de alguém que já não mora mais na casa dos pais...
    Abraços!

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  3. usa banha para cozinhar, em comparação à decepção sofrida, pode ser mais saudável que óleo.

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  4. Será que todos os produtores de Óleo de Soja vendem ao mesmo preço? Acredito que não. O que caracterizaria de fato, cartel, seria se todos praticassem o mesmo preço, e como consequência todos os mercados revendedores, Pão de açúcar, Sendas, Mundial, ABC, Prezinik ... etc
    Na matéria apresentada existe apenas um mercado sendo analisado

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